quarta-feira, 25 de novembro de 2009

CAMPANHA DENUNCIA DESTRUIÇÃO DA SERRA VERMELHA



A falta de uma decisão política para criar o Parque Nacional Serra Vermelha, levou a Rede Ambiental do Piauí (REAPI), com o apoio de mais de quarenta ONGs do Brasil inteiro, a retomar a campanha SOS Serra Vermelha.

Nesta quarta etapa da mobilização, os ambientalistas denunciam os principais responsáveis por impedir a preservação da rica biodiversidade na região, entre eles o Governador do Piauí, Wellington Dias e o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Foi lançado um cartaz (em anexo) que além de ser distribuído por todo o país, será levado a Copenhague, onde os maiores líderes do planeta estarão discutindo sobre a diminuição da emissão de gases na atmosfera, de 07 a 18 de dezembro.
Também será encaminhado para todas as ONGs nacionais e internacionais, bem como para a bancada ambiental da Câmara de Deputados. O principal objetivo é mostrar que alguns políticos não querem a preservação da área, preferindo destiná-la para a produção de carvão.


Por favor, ganhe alguns minutos do teu tempo e assine esta petição em favor do Parque Nacional Serra Vermelha!

Faça também chegar esta mensagem a quem você gosta e considera ser sensível a esta causa, que é de todos.

Assine na última linha e proceda da forma recomendada.

001 – Tânia Martins – taniamartinsj@gmail.com - Teresina/PI – Brasil
002 -

Por favor, mantenha a formatação ao inserir seu nome.
Após inserir o seu nome mande este manifesto para seus amigos.

Mas se você for o número 1.000, por favor:
1. Preencha o número 1.000 e envie para REAPI: reapi.pi@gmail.com
2. Comece uma nova lista sendo você 001 e envie o manifesto para seus amigos.

Você será a parte do final de uma lista e o começo da outra.

Primata que abriga o semi-árido piauiense corre risco de desaparecer


Por falta de habitat o macaco bugio-preto (Alouatta Caraya), que vive no semi-árido piauiense, está ameaçado de extinção.

Mapeamento realizado em 31 municípios no Sul do Piauí mostra que há poucos registros do primata na região. Os pesquisadores do Centro de Proteção de Primatas Brasileiros (CPB) observaram também que os poucos indivíduos sobreviventes estão pressionados pela caça e pela descontinuidade das matas ciliares.

“O isolamento provocado pela fragmentação das matas ciliares - locais onde vivem - é o principal motivo que ameaça levar essa espécie à extinção”, alertam os pesquisadores Marcos Fialho e Juliana Ferreira. De pelagem inteiramente negra ou marrom-escura nos machos e marrom-amareladas nas fêmeas, essa espécie de primata é conhecida também como carajá, guariba, guariba-preto.
Todos os registros do bugio-preto realizados entre 2005 e 2008 ocorreram durante as expedições à região do Alto Parnaíba, na bacia do rio Gurguéia, e nas drenagens pertencentes à Bacia do Rio São Francisco, ao sul da Serra Vermelha e da Serra da Capivara.

Os dados de campo da pesquisa realizada no Piauí sugerem que a ocorrência do bugio-preto está restrita às matas ciliares e às suas proximidades, bem como aos boqueirões - regiões úmidas existentes no semi-árido e em outras regiões tanto do Cerrado como da Caatinga.

O estudo elaborado pelos analistas ambientais Marcos Fialho e Juliana Ferreira foi apresentado no I Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do ICMBio. O trabalho dos pesquisadores constata, porém, que o bugio-preto não é a única espécie que corre risco de desaparecer. Dos mais de 130 táxons de primatas brasileiros existentes, 26 estão ameaçados de extinção. Desses, dez estão “Criticamente em Perigo”, seis “Em Perigo” e dez “Vulneráveis”, conforme classificação da Lista de Espécies Ameaçadas do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

sábado, 14 de novembro de 2009

Deputado desconhece legislação ambiental


O deputado estadual, Warton Santos (PMDB), se pronunciou contra a posição do IBAMA que embargou as obras da BR-135, mas a Rede Ambiental do Piauí – REAPI afirma que ele desconhece a legislação ambiental e está comprometido com os interesses das grandes empresas insustentáveis.

Warton Santos divulgou nota através de sua assessoria informando que “falta comunicação sobre as questões que envolvem as leis ambientais”, mas o ambientalista, Dionísio Neto, coordenador de mobilização da REAPI, diz que o deputado não tem compromisso com o meio ambiente e desconhece a legislação ambiental.

“Não se trata de problemas na comunicação, mas sim no cumprimento da Lei e na resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA n° 237, de 19 de dezembro de 1997, que exige as necessárias licenças ambientais.”, disse Dionísio Neto.

O ambientalista falou ainda que o deputado Warton, bem como o governo, estão pouco preocupados com o meio ambiente, e são absolutos defensores dos interesses financeiros das grandes empresas, especialmente das que desmatam e poluem.

“Gostaria de lembrar que o deputado Warton, juntamente com o governo do PT, sempre contribuíram para a destruição de nossos recursos naturais, vale lembrar que eles apóiam empresas potencialmente destruidoras como Bunge, Suzano Papel e a JB Carbon, sendo que essa última produzia carvão a partir da mata atlântica no sul do Piauí.”, comentou o ambientalista.

Dionísio comentou ainda que o meio ambiente não pode ser visto como uma barreira para o desenvolvimento, visto que, cerca de 50% da economia mundial depende da biodiversidade.

“Estudos apontam que o nordeste vêm crescendo acima da média nacional, mas estas pesquisas também apontam que esse crescimento acelerado é desordenado, e causa muita destruição, principalmente, no Piauí. Esse modelo atrasado implicará em diversos problemas sociais, ambientais e econômicos podendo causar uma queda no PIB nordestino de 11,4 bilhões nos próximos anos.”, diz Dionísio.

Fonte: Assessoria REAPI

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

ISPN lança edital para pesquisas no Cerrado


Está aberto o Edital “Universidades e Comunidades no Cerrado”.

O Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) com apoio financeiro da União Européia, no âmbito do Projeto Florelos, em seu componente Gestão do Conhecimento, está financiando despesas diretamente relacionadas e essenciais à realização de pesquisas sobre temas relevantes para o uso sustentável da biodiversidade do Cerrado e das áreas de transição para os biomas vizinhos.

O valor apoiado pode chegar até R$ 5.000,00. Tais apoios devem ser realizados em quatro reuniões para seleção de propostas, a primeira delas prevista para ser realizada no dia 26/10/09.

Confira mais informações no Edital de Apoio à Pesquisa e preencha a Ficha de Inscrição.

Fonte: ISPN