quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Governo tenta vender Serra Vermelha omitindo área da JB Carbon


As trapaças montadas no governo Wellington Dias para permitir a destruição da Serra Vermelha, importante floresta no Sul do Piauí, pela empresa JB Carbon, chegou ao Senado Federal sem que os senadores percebessem os crimes que estão por trás da mensagem solicitando o repasse, pelo o Governo Federal, de 150 milhões de reais para o governo estadual.

No texto da mensagem, o Governo do Piauí omite a exclusão de 130 mil hectares, pertencente de forma ilícita,a empresa JB Carbon e que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente-SEMAR, armou para ficar fora da área a ser vendida para o Governo Federal. Vale lembrar que a empresa vinha destruindo a vegetação nativa para produzir carvão vegetal e teve o projeto suspenso pelo o Ministério do Meio Ambiente-MMA, em 2007.

No texto da mensagem encaminhada ao Senado, se percebe claramente a tentativa dos governantes piauiense de vender gato por lebre ao país, quando decorrem sobre a importância biológica da região para a conservação, conforme diversos relatório do MMA. Porém, sem revelar que a principal área é justamente a que lutam para ficar fora da proteção.

Grave também foi a forma como foi negociado as terras públicas estaduais,que na verdade são todas elas griladas por empresários e, principalmente, por políticos da região. De acordo com a Constituição Estadual, para comercializar terras públicas é necessário a autorização da Assembléia Legislativa, o que não aconteceu.

Para tentar desconstituir o golpe, o representante do Conselho Nacional do Meio Ambiente no Piauí-CONAMA, Francisco Soares, está denunciando hoje no Senado e no Conselho, em Brasília. "Esse é um dos mais graves escândalos já visto neste Estado", disse o ambientalista. Segundo ele, existe uma divida de campanha do ex-governador, Wellington Dias, com a JB e esse dinheiro, certamente é para saldar a divida", disse.

Fonte: REAPI
Soares que é presidente da Fundação Rio Parnaíba-Furpa e membro da Rede Ambiental do Piauí-REAPI, comenta ainda sobre a área que vai custar 150 milhões ao governo brasileiro. De acordo com ele, são somente áreas devastadas, capões, pé de morro sem nenhuma relevância para conservação. A mais importante área para conservação é, sem dúvida, a grilada pela JB e que ela quer para fazer carvão ou uma termoelétrica", assegura.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Lucro e sustentabilidade

A Associação dos Jovens Empresários do Piauí realizará palestra na próxima quinta-feira (25), às 19h, sobre o tema

A preocupação com o meio ambiente não é um fato recente, mas se tornou mais evidente nos últimos anos. A possibilidade de escassez de diversos recursos naturais e aumento no aquecimento global, devido às más condutas de pessoas físicas e, principalmente, jurídicas, têm levado a sociedade a exigir mais, das indústrias e do Governo, proteção ao nosso planeta.

“Com a proposta de inserir pequenas iniciativas dentro das empresas locais e levar mais informações sobre a importância de nossas atitudes hoje para um planeta melhor amanhã, a Associação de Jovens Empresários do Piauí lançou este ano o Projeto Pense Verde Aja Verde que tem como principal objetivo contribuir através da educação ambiental e ações que mobilizem a sociedade empreendedora em prol do meio ambiente - resume Letícia Muniz, diretora de Responsabilidade Socioambiental da Associação de Jovens Empresários do Piauí – AJE-PI, responsável por este projeto.


“A AJE analisa que as empresas estão cada vez mais voltadas para as novas exigências dos consumidores que não mais buscam apenas preços justos e qualidade nos produtos, mas também, responsabilidade com o meio ambiente. Eles se informam mais sobre a cadeia produtiva das empresas e tomam suas decisões baseadas nestas informações” – informou Letícia.


Para o coordenador de Educação Ambiental do Projeto Pense Verde Aja Verde, Dionísio Neto, o projeto deve levar informações e dicas para os jovens empreendedores de como implantar ações simples e viáveis dentro de suas empresas, objetivando o menor impacto ao meio ambiente e sociedade.


Visando levantar essa discussão com os novos empreendedores que geram lucros de maneira sustentável, a Associação dos Jovens Empresários do Piauí realizará palestra na próxima quinta-feira (25), às 19h, no auditório do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI, sobre Estratégias de Responsabilidade Socioambiental nas Empresas.


“Esta palestra visa despertar a consciência ambiental das pessoas, empresas e do poder público sobre um novo modelo de desenvolvimento baseado no desenvolvimento sustentável. O Piauí deve sofrer bastante nos próximos anos com as mudanças climáticas afetando diretamente a economia, o meio ambiente e a vida das pessoas” - conclui Dionísio Neto.

Fonte: http://www.portalrmf.com.br/noticias.php?id=136

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Chamada para colaborações em livro de Educação Ambiental - participe !!!

Está disponível no site da UFRPE chamda pública para colaborações em livro de Educação Ambiental que será elaborado pelo Gampe. Este tratará de práticas pedagógicas voltadas para os temas Ar, Água, Solo, Biodiversidade, Resíduos Sólidos e Práticas Transdiciplinares. As práticas deverão ser enviadas até o dia 15 de novembro de 2010. Maiores informações pelo e-mail? livroea@gmail.com. Esperamos contar com suas contribuições.

Fonte: http://gampeufrpe.blogspot.com/2010/11/chamada-para-colaboracoes-em-livro-de.html

Estudo sobre Financiamentos Públicos e Mudança do Clima

A Fundação Getúlio Vargas com o apoio do PNUMA e Embaixada lança estudo sobre a "Análise das Estratégias e Práticas de Bancos Públicos e Fundos Constitucionais Brasileiros na Gestão da Mudança do Clima". Pude assitir a apresentação do relatório sintese e aconselho aos visitantes do meu blog ler. Clique na imagem e baixe o arquivo.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Moradores de Barra Grande reclamam da construção de um praça na praia

Os moradores da praia de Barra Grande, em Cajueiro da Praia, reclamam da construção de uma praça projetada pela Secretaria Estadual do Turismo. Para eles a construção “se choca” com a natureza e também com as características da população e da praia.


Preocupados com o futuro de Barra Grande, alguns moradores e entidades sociais entraram com uma Ação Pública na Justiça para impedir o término das obras da praça, alegando que a praia vai passar por um processo de degradação ambiental e cultural, aumentando barulho e lixo, consumo de drogas e prostituição de crianças e adolescentes e até o desarranjo familiar.

Veja denúncia feita pela historiadora Claudete Dias, que tem casa há mais de 20 anos em Barra Grande:

Escrevendo ao jornalista Arimatéia Azevedo, diretor do Portal AZ, Claudete diz: "Como é de nosso conhecimento, paira sobre o povoado de pescadores do litoral do Piauí, Barra Grande, município de Cajueiro da Praia, uma grave ameaça de ser profundamente afetado pela construção de uma grande praça, pela Secretaria de Turismo do Piauí, na beira de uma praia que é uma das dez praias virgens mais bonitas do Brasil (Rev.Época), de areias brancas, águas mornas, cercada de mata de carnaúbas nativas e emoldurada pelo Cemitério em cima de uma duna a beira mar.

O que você precisa saber é que a comunidade de Barra Grande, através de entidades sociais representativas e de pessoas que têm casas há mais de vinte anos, deram entrada na Justiça Federal de uma Ação Pública de embargo da referida obra da praça pois ela se choca profundamente com a natureza ou as características tanto da população como principalmente com a praia em si, um imenso berçário da vida marinha inteiramente à mostra quando a maré seca ficando a mercê, de pisadas, lixo e outras coisa mais levadas pelo Turismo.

A comunidade de Barra Grande já demonstrou publicamente e claramente ser contra esta praça, em três reuniões e audiências públicas, inclusive com a presença de procurador geral da república do ministério publico. E mesmo contra este posicionamento a SETUR começou a descarregar o material no local onde tem uma faixa da população contra e o mais grave é o desrespeito a Ação Pública em andamento.

LEED: SECRETARIA DE TURISMO DO PIAUI COMEÇA OBRA EM BARRA GRANDE SEM CONSIDERAR A AÇÃO PUBLICA DE EMBARGO DA OBRA EM ANDAMENTO NA JSTIIÇA FEDERAL

Uma das preocupações da comunidade é de que UMA PRAÇA neste LOCAL, contribuirá para um processo de degradação ambiental e cultural em Barra Grande, como barulho e lixo, consumo de drogas e prostituição de crianças e adolescentes e até o desarranjo familiar POIS EXISTE MUITO Pouco PREPARAÇÃO DA POPULAÇÃO PARA O TURISMO.

ANTES DE UMA PRAÇA INUTIL E DESNECESSÁRIA É PRECISO INVESTIR NO DESENVOLVIMENTO DA PRÓPRIA POPULAÇÃO E DO POVOADO EM SI COMO INFRA-ESTURUTA DE SERVIÇOS QUE FUNCIONA PRECARIEDADE EM BARRA GRANDE!!

E OUTRO ASPECTO: A CONSTRUÇÃO DESTA PRAÇA É O EXEMPLO CLARO DA DiSTORÇÃO DE PERSPECTIVA DO TURISMO IMPOSTO PELA SECRETARIA DE TURISMO DO PIAUI AO LITORAL COMO UM TODO.


Secretaria Estadual do Turismo informa que a realização da obra é legal


Procurada pelo Portal AZ, A Secretaria Estadual de Turismo (Setur) esclareceu que todo o andamento da obra é legal e que a mesma foi liberada pelo Ministério Público (MP). Além disso, a Setur informou através de sua assessoria que existe um estudo de licenciamento ambiental que permite a realização da obra e que assegura que não haverá nenhum desastre ecológico. A Setur informou ainda que a conclusão trará muitos benefícios para a cidade, com a criação de uma feira onde serão expostos e colocados à venda produtos de artesanato local, o que vai movimentar a economia local.



Outro ponto que não pode ser contestado é a titularidade da área já que não restam duvidas de que o local onde será construída a Praça dos Pescadores pertence à União e já foi cedida ao Estado. Segundo a Superintendente do Patrimônio da União, Ana Célia Veras, a titularidade da terra foi analisada e deferida como sendo da União e que a mesma não reconhece que o terreno pertença a particulares. A Setur sempre procura divulgar com antecedência todos as obras que serão construídas. No caso da Praça dos Pescadores de Barra Grande e de outras obras planejadas para o município de Cajueiro da Praia todo processo legal de publicação de editais nos jornais de grande circulação foi cumprido.

Além disso, O Ministério Público já se pronunciou perante a comunidade de Barra Grande, durante reunião realizada no dia 16.07.2010, onde também participaram representantes do Patrimônio Público da União e do Instituto Chico Mendes. Segundo o procurador Kelston Lages, o que se observa é que todos os trâmites legais foram tomados desde o inicio do projeto, licenças, publicações, titularidade, licitação e a garantia de recursos junto ao Ministério do Turismo. A atividade do gestor foi toda pautada na lei e a orientação é que a comunidade se aproprie de mais este equipamento turístico e que forme uma Comissão para gerir a Praça.

O Ministério Público Federal, já enviou ofício para os moradores de Barra Grande em nome da empresária Auri Lessa (29.07.2010) e para a Secretaria de Turismo do Piauí informado que a obra não possui nenhum entrave em seu processo legal e como tem recursos garantidos pelo Ministério do Turismo pode ser construída.

Serão investidos, na Praça dos Pescadores, R$ 600.917,541. O local contará com galpão, reservatório elevado, quiosques para venda de artesanato e banheiros. O Terminal Turístico vai atender a demanda de visitantes que chegam à localidade de ônibus, desafogando as principais ruas de Barra Grande. Serão dois pavimentos, vagas para 30 ônibus, cozinha, banheiros, restaurantes e praça de alimentação, serão investidos R$ 885.606,75.

A Setur preza em preservar as belezas de Barra Grande e incentivar um turismo responsável, para isso, estamos concluindo projetos de infraestrutura de mais de R$ 20 milhões que serão aplicados em drenagem urbana, construções de praças e urbanização das orlas de Cajueiro da Praia e Barra Grande.

POLÍTICA DE RESÍDUOS SÓLIDOS EXIGE A CRIAÇÃO DE LEI ESTADUAL

A Secretaria das Cidades – SECID preocupada com a precária situação da gestão de resíduos sólidos (lixo) nos municípios piauienses reunirá órgãos e secretarias que compõem o Grupo de Trabalho Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos – GTEGRS, criado pelo decreto nº 13000/2008 no dia 19 de novembro de 2010 para discutir sobre a ausência de uma lei estadual que defina a política de resíduos sólidos urbanos para o Estado do Piauí. Ao fim da reunião será fixado um prazo para apresentação da minuta do anteprojeto de lei ao Ministério Público Estadual e a Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Piauí que instituirá a política estadual de resíduos sólidos. Instituições ligadas ao meio ambiente e sociedade civil poderão emitir sugestões sobre o texto do projeto.

O coordenador do convênio 0008/2007 MMA/SRHU/SECID, Avelar Damasceno Amorim, lembrou que ainda não há o que comemorar, pois existem inúmeros lixões a céu aberto e não há uma lei que regulamente a gestão dos resíduos sólidos no Piauí, o que é uma realidade em Estados como são Paulo, Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro. Ele disse que a Secretaria das Cidades tem buscado soluções para a problemática do lixo no Estado.

Além do citado convênio foi assinado contrato e dado ordem serviço a empresa Oásis construções e Representações para a elaboração da proposta de regionalização de resíduos sólidos e o modelo de gestão de resíduos sólidos. De forma simultânea está sendo mobilizado os 11 municípios do Território de Desenvolvimento - Planície Litorânea - visando a criação do primeiro consórcio público de gerenciamento integrado de resíduos sólidos no Estado do Piauí.

Palestra sobre '" A influência das variações climáticas do passado na formação da fauna piauiense