Depois do Presidente Lula vir até o nosso estado e dizer que as chuvas aqui são "marolinha", o governado Wellington Dias de forma IRRESPONÁVEL foi até os veículos de comunicação e tentou tranquilizar a população dizendo que a barragem não iria estourar. E já sãomais 8 mil desabrigados da noite para o dia. Há 5 anos estamos engajados num movimento para criação desse comite de bacia dessa região e o governador sempre atrapalhou nunca quis. Falta gerenciamento e combate ao desmatamento, cadê a compentencia do poder público para evitar situações como essa!
GOVERNADOR do Piauí de assume a culpa
O governador Wellington Dias concedeu entrevista coletiva agora há pouco no angar do governo do estado, no aeroporto de Teresina, para dizer que assume a responsabilidade pelas declarações do engenheiro Luiz Hernane, que há duas semanas orientou as famílias a voltarem para suas residências apesar dos riscos de rompimento da barragem. O governador declarou também que não é Deus para prever nenhuma catástrofe.
Cercado por repórteres, ele afirmou que a situação é dramática no município de Cocal (268km). O chefe do Executivo estadual afirmou que sobrevoou a região alagada e chegou a ver geladeiras sobre árvores, animais mortos e famílias nos morros pedindo desesperadamente por ajuda.
Com relação às críticas de que teria responsabilidade sobre a tragédia, o governador declarou que é bancário e foi eleito governador pela população do Piauí. “Não sou Deus para adivinhar possíveis catástrofes”, complementou. Afirmou ainda que a barragem ter quebrado é como se uma lâmina de 20 metros de água tomasse de conta da cidade.
Segundo ele, é como se um prédio de três andares tivesse desabado sobre a área urbana de Cocal. Porém tranqüilizou a população: “Não há mais água. Não há mais risco algum. Já passou a água toda.”
RESPONSABILIDADE DO ENGENHEIRO
Dias comentou sobre a responsabilidade do engenheiro Luiz Hernane, da Universidade Federal do Ceará, que projetou a barragem. Ele afirma que o engenheiro realmente orientou o retorno das famílias, mas que ele apenas cumpria ordens. “Quem dá as coordenadas é o governador. Eu que o chamei e dei as ordens.” O governador assumiu a responsabilidade pela orientação do engenheiro.
PERDA E SOLIDARIEDADE
Ele disse sentir muito pela morte da menina Francisca Maria Pereira, de 12 anos, porque é algo que não pode ser revisto. Ele negou que tenha havido mais de 70 mortos, como divulgado por alguns veículos de comunicação. Na entrevista, propôs a adoção de medidas conjuntas entre Piauí e Ceará para prevenir futuros imprevistos. “É preciso haver uma ação interligada entre os dois estados.”
CHUVAS INTENSAS
A cheia que provocou o rompimento da barragem de Algodões foi provocada por chuvas intensas que aconteceram durante 24 horas seguidas no vizinho estado do Ceará. Ele disse que há um evento programado pela Defesa Civil Nacional, envolvendo todos os estados prejudicados por cheias, para que se defina um plano preventivo para o futuro.
SOBRE AS GREVES
Questionado sobre a situação de greve de vários servidores do estado, ele disse que o governo enfrenta uma dificuldade econômica muito grande provocada por uma crise econômica internacional. “A maior de toda a história do mundo.” Segundo ele, qualquer pessoa de bom senso consegue compreender a situação “enfrentada atualmente por todo o planeta.”
“Eu quero lidar com isso. Quero governar olhando para as 3 milhões de pessoas que vivem neste estado. Os servidores sabem que eu jamais tomaria uma atitude diferente que não fosse do interesse do estado. Nesse instante, a solução é a que foi apresentada.”
PROPOSTA DOS MÉDICOS
Ele falou sobre a proposta apresentada para os médicos. Na primeira delas, seria pago o reajuste parcelado em maio, agosto e novembro. Ou então seria pago de uma só vez em agosto. Os médicos sinalizaram com a segunda alternativa. “As propostas visam apenas equilibrar o fluxo. É uma coisa conjuntural. Junho, julho e agosto caem as receitas do estado naturalmente. Se eu colocar uma despesa nova nesse período, de mais ou menos R$ 32 milhões, que é o caso, eu termino atrasando folha. Não quero atrasar folha. Não interessa a ninguém.”
O governador declarou que está trabalhando para que todos os serviços funcionem.
Repórteres – Toni Rodrigues e Jéssyca Lages
GOVERNADOR do Piauí de assume a culpa
O governador Wellington Dias concedeu entrevista coletiva agora há pouco no angar do governo do estado, no aeroporto de Teresina, para dizer que assume a responsabilidade pelas declarações do engenheiro Luiz Hernane, que há duas semanas orientou as famílias a voltarem para suas residências apesar dos riscos de rompimento da barragem. O governador declarou também que não é Deus para prever nenhuma catástrofe.
Cercado por repórteres, ele afirmou que a situação é dramática no município de Cocal (268km). O chefe do Executivo estadual afirmou que sobrevoou a região alagada e chegou a ver geladeiras sobre árvores, animais mortos e famílias nos morros pedindo desesperadamente por ajuda.
Com relação às críticas de que teria responsabilidade sobre a tragédia, o governador declarou que é bancário e foi eleito governador pela população do Piauí. “Não sou Deus para adivinhar possíveis catástrofes”, complementou. Afirmou ainda que a barragem ter quebrado é como se uma lâmina de 20 metros de água tomasse de conta da cidade.
Segundo ele, é como se um prédio de três andares tivesse desabado sobre a área urbana de Cocal. Porém tranqüilizou a população: “Não há mais água. Não há mais risco algum. Já passou a água toda.”
RESPONSABILIDADE DO ENGENHEIRO
Dias comentou sobre a responsabilidade do engenheiro Luiz Hernane, da Universidade Federal do Ceará, que projetou a barragem. Ele afirma que o engenheiro realmente orientou o retorno das famílias, mas que ele apenas cumpria ordens. “Quem dá as coordenadas é o governador. Eu que o chamei e dei as ordens.” O governador assumiu a responsabilidade pela orientação do engenheiro.
PERDA E SOLIDARIEDADE
Ele disse sentir muito pela morte da menina Francisca Maria Pereira, de 12 anos, porque é algo que não pode ser revisto. Ele negou que tenha havido mais de 70 mortos, como divulgado por alguns veículos de comunicação. Na entrevista, propôs a adoção de medidas conjuntas entre Piauí e Ceará para prevenir futuros imprevistos. “É preciso haver uma ação interligada entre os dois estados.”
CHUVAS INTENSAS
A cheia que provocou o rompimento da barragem de Algodões foi provocada por chuvas intensas que aconteceram durante 24 horas seguidas no vizinho estado do Ceará. Ele disse que há um evento programado pela Defesa Civil Nacional, envolvendo todos os estados prejudicados por cheias, para que se defina um plano preventivo para o futuro.
SOBRE AS GREVES
Questionado sobre a situação de greve de vários servidores do estado, ele disse que o governo enfrenta uma dificuldade econômica muito grande provocada por uma crise econômica internacional. “A maior de toda a história do mundo.” Segundo ele, qualquer pessoa de bom senso consegue compreender a situação “enfrentada atualmente por todo o planeta.”
“Eu quero lidar com isso. Quero governar olhando para as 3 milhões de pessoas que vivem neste estado. Os servidores sabem que eu jamais tomaria uma atitude diferente que não fosse do interesse do estado. Nesse instante, a solução é a que foi apresentada.”
PROPOSTA DOS MÉDICOS
Ele falou sobre a proposta apresentada para os médicos. Na primeira delas, seria pago o reajuste parcelado em maio, agosto e novembro. Ou então seria pago de uma só vez em agosto. Os médicos sinalizaram com a segunda alternativa. “As propostas visam apenas equilibrar o fluxo. É uma coisa conjuntural. Junho, julho e agosto caem as receitas do estado naturalmente. Se eu colocar uma despesa nova nesse período, de mais ou menos R$ 32 milhões, que é o caso, eu termino atrasando folha. Não quero atrasar folha. Não interessa a ninguém.”
O governador declarou que está trabalhando para que todos os serviços funcionem.
Repórteres – Toni Rodrigues e Jéssyca Lages