A região de Gilbués é conhecida nacionalmente e internacionalmente pelo problema da desertificação, e o município vizinho, Barreiras do Piauí, que se destaca com o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, as áreas são de extrema importância biológica para o semi-árido brasileiro, mas estão ameaçadas pela mineração e agora com a monocultura do eucalipto.
Foto: André Pessoa
A região de Gilbués é um dos quatro núcleos de desertificação no país, sendo a maior área continua de deserto, onde a degradação ambiental e os resultados socioeconômicos do fenômeno são considerados mais graves pelo Ministério do Meio Ambiente. E na cidade Barreiras do Piauí está o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba que sofre com intensas queimas e pressão do agronegócio. Outro fato de visível comprovação é o alto nível de pobreza e miséria vivenciado por esses nordestinos.
A Cooperativa Agro-Industrial Santa Maria da Vitória, por exemplo, neste mês de março, está requerendo a Secretaria de Meio Ambiente Recursos Hídricos - SEMAR, as licenças prévias e licença de instalação para plantar 16.279.202 hectares de eucalipto entre Barreiras e Gilbués. Diversos são os problemas ambientais, sociais e econômicos relacionados com a monocultura do eucalipto, os cientistas já afirmam que manter as florestas nativas preservadas é uma das saídas para evitar os efeitos das mudanças climáticas.
A variedade biológica do cerrado ali existente nem se compara com a substituição por árvores clonadas de eucalipto, portanto, uma igual a outra. O plantio de eucalipto também pode prejudicar o solo e os recursos hídricos. A autorização desse e outros empreendimentos abrem precedentes para outros empresários investirem nesses negócios insustentáveis, causando a destruição da maior riqueza do povo piauiense que são os recursos naturais.
Por Dionísio Neto
A região de Gilbués é um dos quatro núcleos de desertificação no país, sendo a maior área continua de deserto, onde a degradação ambiental e os resultados socioeconômicos do fenômeno são considerados mais graves pelo Ministério do Meio Ambiente. E na cidade Barreiras do Piauí está o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba que sofre com intensas queimas e pressão do agronegócio. Outro fato de visível comprovação é o alto nível de pobreza e miséria vivenciado por esses nordestinos.
Maior deserto em expansão da américa.
O Piauí é um dos quatro estados que lideram os maiores índices de desertificação no Brasil. O avanço deste processo sinaliza uma ameaça global, visto que, a cada minuto, 12 hectares de terra viram deserto no mundo, segundo a ONU.
A mineração de diamantes que ainda é forte na região conta ainda com o apoio do Governo do Estado, e assim contribuindo para o processo de desertificação, mas esse cenário promete piorar com a liberação de licenças ambientais para o plantio de eucalipto em larga escala na região, mais conhecido pela comunidade ambientalista de “desertos verdes”.
A mineração de diamantes que ainda é forte na região conta ainda com o apoio do Governo do Estado, e assim contribuindo para o processo de desertificação, mas esse cenário promete piorar com a liberação de licenças ambientais para o plantio de eucalipto em larga escala na região, mais conhecido pela comunidade ambientalista de “desertos verdes”.
Foto: Dionísio Neto
A Cooperativa Agro-Industrial Santa Maria da Vitória, por exemplo, neste mês de março, está requerendo a Secretaria de Meio Ambiente Recursos Hídricos - SEMAR, as licenças prévias e licença de instalação para plantar 16.279.202 hectares de eucalipto entre Barreiras e Gilbués. Diversos são os problemas ambientais, sociais e econômicos relacionados com a monocultura do eucalipto, os cientistas já afirmam que manter as florestas nativas preservadas é uma das saídas para evitar os efeitos das mudanças climáticas.
A variedade biológica do cerrado ali existente nem se compara com a substituição por árvores clonadas de eucalipto, portanto, uma igual a outra. O plantio de eucalipto também pode prejudicar o solo e os recursos hídricos. A autorização desse e outros empreendimentos abrem precedentes para outros empresários investirem nesses negócios insustentáveis, causando a destruição da maior riqueza do povo piauiense que são os recursos naturais.
Por Dionísio Neto
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