Deputados federais e inclusive o governador do PI receberam dinheiro para campanha de empresas que do agronegócio que querem mudar o código florestal.
A Rede Ambiental do Piauí – REAPI e a Fundação Rio Parnaíba – FURPA repudiam a tentativa de manobra para a aprovação das mudanças no Código Florestal Brasileiro, durante Audiência Pública realizada na Assembléia Legislativa, nesta segunda-feira (01), organizada pela bancada ruralista da Câmara dos Deputados. Os ambientalistas afirmam que audiência teve a finalidade em contribuir com o novo código que visa proteger o agronegócio, assim diminuindo as áreas de floresta no país e também prejudicando o homem do campo.
O debate foi todo direcionado para que o resultado fosse a favor da bancada ruralista que defende unicamente o agronegócio. Tanto é que se fizeram presentes em grande número os empresários do ramo da soja, eucalipto, e especialmente, das carvorarias, com destaque para a empresa JB Carbon, que apesar das inúmeras irregularidades ainda apareceu na audiência, e foi citada pelo relator Moacir Micheletto (PMDB-PR).
O ambientalista Francisco Soares, conselheiro do CONAMA pela FURPA, esteve na audiência e falou na tribuna que é “um absurdo ver esses deputados defenderem apenas os interesses dos empresários. E que essas alterações são um desmonte a Legislação Ambiental, e não contemplam a floresta e o homem do campo”.
Ainda colocou que não se deve reduzir as Áreas Preservação Permanente- APP, para compensar a Reserva Legal, ainda acrescentou na importância de se manter grandes preservadas para garantir a biodiversidade da região e sobretudo viabilizar os corredores ecológicos.
Soares ainda rebateu as afirmações do secretário do meio ambiente do Piauí, Dalton Macambira, que representava o governador, e o deputado Aldo Rebelo (PC do B – SP), relator da comissão da reforma do código florestal, que declararam a imprensa local que no Piauí não tinha nenhuma espécie da mata atlântica, o ambientalista que também é biólogo, ratificou que a Lei da N. 11.428/06 que reconhece o bioma da mata atlântica no Piauí, abrangendo 11 formações florestais, das quais duas estão presentes no estado, a floresta estacional decidual e floresta estacional semidecidual.
Destacou ainda que a forte de presença ipês e aroeiras no estado são características marcantes da vegetação da mata atlântica, com destaque para os municípios de Teresina e Curimatá, são conhecidas como cidades dos ipês.
Ainda durante a audiência o ambientalista Dionísio Neto, coordenador da REAPI, disse em seu discurso na Assembléia que aquela audiência é um absurdo, pois ali se encontravam políticos comprometidos e financiados pelas grandes empresas do agronegócio e da mineração, a exemplo do próprio deputado, Aldo Rebelo e Osmar Junior ambos do PC do B.
“Esses deputados se utilizam de um discurso ambiental falso para enganar a população, vale destacar que os deputados federais Aldo Rebelo e Osmar Junior, os quais foram financiados por empresas de papel celulose, os fatos podem ser conferidos na internet no site do TSE. E se oficializarem essas mudanças Código Florestal eles estarão legalizando a destruição”, disse Dionísio.
Ainda na tribuna da Assembléia Legislativa, Dionísio, denunciou o esquema do financiamento de políticos em troca de favores políticos para beneficiar as carvoarias, sobrou até para o governador do Piauí.
“É nítido o envolvimento do deputado Aldo Rebelo, outros deputados do Estado e até do próprio governador Wellington Dias, com o que denomino de máfia do carvão, pois quem financiou a última campanha eleitoral, segundo o TSE, tanto de Aldo, com R$100.000, como a de Wellington, com R$ 150.000 foi a Companhia Siderúrgica Nacional – CSN que precisa do carvão de nossas florestas.”, completou.
Assessoria REAPI
A Rede Ambiental do Piauí – REAPI e a Fundação Rio Parnaíba – FURPA repudiam a tentativa de manobra para a aprovação das mudanças no Código Florestal Brasileiro, durante Audiência Pública realizada na Assembléia Legislativa, nesta segunda-feira (01), organizada pela bancada ruralista da Câmara dos Deputados. Os ambientalistas afirmam que audiência teve a finalidade em contribuir com o novo código que visa proteger o agronegócio, assim diminuindo as áreas de floresta no país e também prejudicando o homem do campo.
O debate foi todo direcionado para que o resultado fosse a favor da bancada ruralista que defende unicamente o agronegócio. Tanto é que se fizeram presentes em grande número os empresários do ramo da soja, eucalipto, e especialmente, das carvorarias, com destaque para a empresa JB Carbon, que apesar das inúmeras irregularidades ainda apareceu na audiência, e foi citada pelo relator Moacir Micheletto (PMDB-PR).
O ambientalista Francisco Soares, conselheiro do CONAMA pela FURPA, esteve na audiência e falou na tribuna que é “um absurdo ver esses deputados defenderem apenas os interesses dos empresários. E que essas alterações são um desmonte a Legislação Ambiental, e não contemplam a floresta e o homem do campo”.
Ainda colocou que não se deve reduzir as Áreas Preservação Permanente- APP, para compensar a Reserva Legal, ainda acrescentou na importância de se manter grandes preservadas para garantir a biodiversidade da região e sobretudo viabilizar os corredores ecológicos.
Soares ainda rebateu as afirmações do secretário do meio ambiente do Piauí, Dalton Macambira, que representava o governador, e o deputado Aldo Rebelo (PC do B – SP), relator da comissão da reforma do código florestal, que declararam a imprensa local que no Piauí não tinha nenhuma espécie da mata atlântica, o ambientalista que também é biólogo, ratificou que a Lei da N. 11.428/06 que reconhece o bioma da mata atlântica no Piauí, abrangendo 11 formações florestais, das quais duas estão presentes no estado, a floresta estacional decidual e floresta estacional semidecidual.
Destacou ainda que a forte de presença ipês e aroeiras no estado são características marcantes da vegetação da mata atlântica, com destaque para os municípios de Teresina e Curimatá, são conhecidas como cidades dos ipês.
Ainda durante a audiência o ambientalista Dionísio Neto, coordenador da REAPI, disse em seu discurso na Assembléia que aquela audiência é um absurdo, pois ali se encontravam políticos comprometidos e financiados pelas grandes empresas do agronegócio e da mineração, a exemplo do próprio deputado, Aldo Rebelo e Osmar Junior ambos do PC do B.
“Esses deputados se utilizam de um discurso ambiental falso para enganar a população, vale destacar que os deputados federais Aldo Rebelo e Osmar Junior, os quais foram financiados por empresas de papel celulose, os fatos podem ser conferidos na internet no site do TSE. E se oficializarem essas mudanças Código Florestal eles estarão legalizando a destruição”, disse Dionísio.
Ainda na tribuna da Assembléia Legislativa, Dionísio, denunciou o esquema do financiamento de políticos em troca de favores políticos para beneficiar as carvoarias, sobrou até para o governador do Piauí.
“É nítido o envolvimento do deputado Aldo Rebelo, outros deputados do Estado e até do próprio governador Wellington Dias, com o que denomino de máfia do carvão, pois quem financiou a última campanha eleitoral, segundo o TSE, tanto de Aldo, com R$100.000, como a de Wellington, com R$ 150.000 foi a Companhia Siderúrgica Nacional – CSN que precisa do carvão de nossas florestas.”, completou.
Assessoria REAPI
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