segunda-feira, 21 de março de 2011

AJE adota nascente do Riacho Mutum na semana da Floresta e da Água


Em comemoração ao Dia Mundial da Floresta (21) e Dia Mundial da Água (22) de março, a Associação dos Jovens Empresários do Piauí - AJE-PI adotou a Nascente do Riacho Mutum, zona rural de Teresina, na manhã de domingo (20), com o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Teresina – SEMAM.

A iniciativa da AJE faz parte do Projeto Pense Verde Aja Verde e visa levar até as comunidades a educação ambiental, empreendedorismo e desenvolvimento sustentável. A primeira etapa do projeto desse ano escolheu o Assentamento Mutum, onde existe a Nascente de um riacho. O secretário de meio ambiente de Teresina, Valdemir Virgino, destacou que a iniciativa é importante, e que a manutenção da floresta em pé mantém o homem do campo, além de fornecer água e qualidade de vida. 

"A participação de comunidades, como o Assentamento Mutum, no Projeto Pense Verde Aja Verde, é de suma importância para a conscientização e preservação de regiões que possuem algum tipo de ameaça ambiental local. Como por exemplo, algumas técnicas agrícolas inadequadas causando o assoreamento de nascentes lindíssimas, como a que visitamos hoje." Informou Letícia Muniz - Coordenadora do Projeto.

O (novo) presidente eleito da AJE-PI, Paulo André Moreira de Souza, destacou que no Assentamento Mutum a comunidade tem grande potencial de desenvolver atividades empreendedoras, pois eles possuem todas as ferramentas para gerar renda e proteger a biodiversidade. Acrescentou ainda que a AJE irá se comprometer em desenvolver oficinas de capacitação e auxiliar a comunidade rumo ao desenvolvimento sustentável.

“O homem do campo tem um papel importante na preservação da natureza, e faremos um trabalho com a comunidade visando a educação ambiental e a preservação da nascente desse riacho de águas cristalinas. E é possível sim, aliar desenvolvimento com a natureza. ”, explicou Paulo André.

Durante a visita até a nascente foram coletadas amostras de água pela SEMAM que serão enviadas para análise de qualidade em laboratório. A caravana contou ainda com o apoio da Fundação Velho Monge, que desenvolve um projeto de exploração do extrativismo do babaçu na comunidade há um ano, e também do Grupo Matizes, Telhas Mafrense e da Rede Ambiental do Piauí – REAPI.

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